Entenda quando as relações sexuais programadas podem ser benéficas para um casal que deseja engravidar
Tentar engravidar é o sonho de muitos indivíduos e casais que desejam formar uma família. Durante esse processo, é possível procurar o apoio de uma clínica especializada em tratamentos de reprodução humana assistida para aumentar as chances de sucesso da gravidez.
Uma das possibilidades de tratamento é o coito programado, que aumenta as chances de engravidar por meio do acompanhamento constante do ciclo menstrual, compreendendo o melhor momento para ter relações sexuais. Entenda mais no conteúdo a seguir.
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O que é coito programado?
Coito programado é um tratamento de reprodução humana assistida de baixa complexidade que consiste em acompanhar o crescimento dos folículos durante o ciclo menstrual para determinar o melhor momento para que o casal tenha relações sexuais, tendo, assim, mais chances de conseguir engravidar.
As relações sexuais devem ocorrer durante o período fértil. Nesses casos, o período é induzido por meio de tratamentos hormonais para que sejam gerados mais óvulos maduros em um único ciclo menstrual.
Em quais casos ele é indicado?
O coito programado deve ser indicado pelo médico especialista em reprodução humana a partir de uma avaliação completa e individualizada do casal para identificar os fatores de infertilidade e as condições gerais de saúde de cada parceiro.
Além disso, como no coito programado a fecundação ocorre de forma natural no interior das trompas, é importante que a avaliação de fertilidade masculina e a qualidade do sêmen sejam positivas para que seja viabilizada a realização do tratamento.
Nesse sentido, os casos em que o coito programado pode ser indicado são:
Alterações na ovulação
Pacientes em que a causa da infertilidade está associada a alterações na ovulação podem receber a indicação do coito programado como método de tratamento, uma vez que na maioria destes procedimentos está associada a indução medicamentosa da ovulação. A irregularidade ou mesmo a ausência de ovulações, pode ser causada por diversos fatores, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e alterações hormonais.
Idade acima dos 35 anos
A partir dos 35 anos, as chances de engravidar espontaneamente caem muito rápido. Apesar de tratamentos de maior complexidade serem mais comumente indicados nesses casos, após 6 meses tentando engravidar naturalmente sem sucesso é possível aumentar as chances de engravidar por meio do coito programado.
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Baixa frequência sexual
Casais com baixa frequência sexual, mas que desejam engravidar, podem se beneficiar de tratamentos como o coito programado, graças à possibilidade de conhecer o melhor momento para ter as relações sexuais.
Infertilidade sem causa aparente
Existem muitos casos de infertilidade em que não é possível determinar, exatamente, qual é a causa. Por isso, nesses casos, não é incomum que se adote o coito programado como tratamento nas primeiras tentativas, antes de se partir para tratamentos mais complexos.
Como a técnica é realizada?
O coito programado é realizado, basicamente, nas seguintes etapas:
- Estimulação ovariana;
- Acompanhamento do desenvolvimento dos folículos;
- Indução da rotura folicular (ovulação);
- Orientação do momentos das relações sexuais (coito) na tentativa de engravidar.
Estimulação ovariana
Por meio do uso de medicamentos hormonais, é feita a estimulação do desenvolvimento de mais folículos ovarianos em um mesmo ciclo menstrual. O processo começa nos primeiros dias do ciclo menstrual.
Acompanhamento do desenvolvimento dos folículos
Nos dias seguintes ao tratamento de estimulação ovariana, é feito o acompanhamento do desenvolvimento dos folículos por meio de exames como a ultrassonografia transvaginal. Assim, é possível estimar a possível data da ovulação.
Indução da ovulação
Quando os folículos atingem seu maior estágio de desenvolvimento, é feita a administração do hormônio hCG para induzir rotura do folículo ovariano, a ovulação. A partir desse momento, o coito programado em si já é possível.
Tentativas de gravidez
As relações sexuais devem ocorrer durante o período fértil, isto é, no momento ou dias mais próximos da ovulação. Após essa fase, é necessário esperar pelo menos 14 dias para que sejam feitos exames para determinar se o tratamento obteve sucesso ou não. No caso de insucesso do tratamento, deve-se esperar o próximo ciclo para realizar uma nova tentativa.
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Qual é a duração do tratamento?
A duração do tratamento de coito programado depende do tempo que os folículos ovarianos levam para se desenvolver e do período fértil em si. Levando em consideração esses fatores, os processos levam, em média, cerca de 15 dias.
Quanto às tentativas, costuma-se convencionar que sejam realizadas até 3 ou 4 tentativas ou ciclos, que podem ocorrer seguidamente. No caso de insucesso após estas tentativas, é recomendado que o casal busque outros métodos de tratamento de reprodução humana assistida, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro (FIV).
Qual é a taxa de sucesso do coito programado?
As taxas de sucesso do coito programado podem variar de acordo com fatores como o estado de saúde da paciente e as causas da infertilidade do casal. No entanto, de modo geral, as taxas costumam estar entre 18% e 20% de chances de sucesso por tentativa.
Como o estado de saúde conta para aumentar as taxas de sucesso do coito programado, é importante se atentar, antes mesmo de se submeter ao tratamento, a manter hábitos saudáveis e fazer avaliações médicas periódicas.
O acompanhamento de uma boa clínica de reprodução humana também é fundamental para ampliar as chances de sucesso do coito programado. Entre em contato com a Clínica Pluris e agende uma consulta!
Fontes: