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Fertilização in Vitro (FIV)
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Entenda tudo sobre uma das mais importantes técnicas de reprodução humana.

O que é fertilização in vitro (FIV)?

A fertilização in vitro (FIV) é considerada uma das técnicas mais complexas e assertivas do universo da reprodução assistida. Em poucas palavras, consiste na fecundação de óvulos por espermatozoides em ambiente de laboratório, formando assim embriões a serem cultivados, selecionados e transferidos para o útero da mulher ou criopreservados por excederem aos escolhidos para a transferência, também como forma de garantir novas tentativas no futuro.

Esse procedimento é um dos mais difundidos no país. Houve um aumento de 175% em sua procura na última década. A fertilização in vitro (FIV) é dividida em seis etapas, elencadas abaixo:

  • Estimulação da ovulação e o seu monitoramento via ultrassonografia;
  • Coleta dos óvulos e dos espermatozoides;
  • Fertilização in vitro;
  • Cultivo embrionário;
  • Seleção e Transferência para o útero materno;
  • Criopreservações de embriões;

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Em que casos a fertilização in vitro é indicada?

A fertilização in vitro (FIV) pode ser uma das principais soluções para casais que desejam engravidar, mas que enfrentam problemas de infertilidade transitória ou permanente. No primeiro caso, muitas vezes é possível reverter a infertilidade ao se tratar a doença que a provocou.

Os casos de infertilidade permanente, por sua vez, costumam ser assim denominados quando as tentativas não são efetivas para devolver ao casal as possibilidades de se conseguir a gravidez por métodos mais naturais, sem a necessidade de interferência médica direta.

Nessas situações, o casal pode recorrer às técnicas de reprodução assistida, como a relação sexual programada, abreviada pela sigla RSP, a inseminação intrauterina (IIU) ou a própria fertilização in vitro (FIV).

Pessoas que possam ter qualquer outro impeditivo para uma fecundação natural ou in vivo também podem recorrer à fertilização in vitro – como os casais homoafetivos ou transexuais. A Clínica Pluris trabalha com o foco em construir pontes para que a comunidade LGBTQIAPN+ consiga realizar o sonho de construir uma família.

A FIV é também recomendada quando existe um histórico familiar de doenças hereditárias. Ao final da fase de cultivo embrionário, é possível tentar identificar a presença de anomalias cromossômicas (como a trissomia 21, responsável pela Síndrome de Down), além da possível existência de outras anormalidades cromossômicas que possam estar relacionados a outros problemas hereditários.

A fertilização in vitro (FIV) também pode ser uma estratégia de preservação social da fertilidade, como o adiamento da maternidade. Pacientes que tenham optado pelo congelamento de óvulos e espermatozoides podem recorrer à FIV uma vez que decidam utilizar o material genético previamente armazenado em momento mais propício para a parentalidade.

Não sendo indicado RSP e IIU, as mulheres inférteis acima de 35 anos também podem recorrer a essa metodologia.

Também podemos citar os casos em que a infertilidade masculina é a responsável pela não concretização da gravidez. Aqui, quando a IIU não consegue trazer a gestação, a FIV garante maiores possibilidades de conquistar a fertilização do óvulo e a consequente gestação buscada.

Quando a reversão da laqueadura tubária não é indicada ou não acontece de maneira bem-sucedida, a FIV também pode ser uma opção. Por fim, devemos citar que a metodologia é eficiente ainda para mulheres que apresentam falha de implantação, que sofrem com episódios de aborto de repetição ou para os casais que não conseguiram detectar a causa da infertilidade (situação conhecida como infertilidade sem causa aparente).

Como é feito o procedimento de fertilização in vitro (FIV)?

Conforme anteriormente mencionado, a fertilização in vitro (FIV) passa por seis etapas fundamentais. Vamos explicá-las, detalhadamente, abaixo.

A primeira fase é a da estimulação dos ovários, realizada através de medicação hormonal. São utilizados hormônio folículo estimulante (FSH) associado ou não ao hormônio luteinizante (LH) ou mesmo ao hCG (gonadotrofina coriônica) para o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos.

Durante a fase de administração desses hormônios, a paciente deve realizar ultrassom de maneira periódica, como forma de acompanhar o crescimento dos folículos. Na sequência, deve ser administrada gonadotrofina coriônica humana, de modo a estimular o amadurecimento final do óvulo e, 34 a 36 horas depois desta medicação, os gametas são removidos diretamente dos ovários.

A segunda fase é a da coleta de óvulos, realizada com o auxílio de ultrassom com sonda endovaginal e guia para agulha de punção acoplada à sistema fechado de aspiração. Aqui, o médico é o responsável pela aspiração dos folículos ovarianos, enquanto os óvulos já desenvolvidos são separados do líquido folicular, armazenados no laboratório dentro da incubadora a 37oC até o momento da manipulação pelos embriologistas, visando a fertilização, caracterizando a terceira fase ou fase de incubação dos óvulos.

Na quarta fase da fertilização in vitro (FIV), os óvulos são colocados em uma placa de cultura para serem inseminados com os espermatozoides previamente selecionados – fertilização in vitro convencional. Ainda neste momento, após preparo e seleção, um único espermatozoide pode ser injetado em cada oócito – ICSI.

Na quinta fase, os pré-embriões ficam em desenvolvimento durante um período de três a seis dias, fase de cultivo embrionário. Por fim, a última ou sexta fase da fertilização in vitro (FIV) acontece quando os embriões são transferidos para o útero da mulher através do canal vaginal. Sendo criopreservados os embriões excedentes, caso existam.

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Quais as chances de engravidar com a FIV?

A obtenção de uma gravidez através da fertilização in vitro (FIV) pode não acontecer já na primeira tentativa. Contudo, é comum que as chances de gestação girem em torno de 40% por ciclo, uma taxa que os especialistas de reprodução assistida têm trabalhado para elevar desde a década 1980, com bastante sucesso evolutivo.

Quais são as possíveis complicações do procedimento?

A fertilização in vitro (FIV), como qualquer outro procedimento clínico ou cirúrgico, pode trazer alguns riscos. Algumas pacientes que se submetem à metodologia podem apresentar efeitos colaterais e complicações. As mais comuns associadas à FIV são:

  • Falhas na estimulação ovariana;
  • Risco de gravidez múltipla (contornável);
  • Riscos associados à aspiração folicular (como sangramentos);
  • Possibilidade de gestação ectópica;
  • Síndrome de hiperestímulo

As prováveis falhas de fertilização são o cancelamento de ciclos – aproximadamente 10% destes são cancelados antes da aspiração folicular. Além disso, as falhas de fertilização agregam 5% dos casos.

A fertilização in vitro (FIV), contudo, é considerada uma técnica segura e que vem trazendo importantes avanços na reprodução assistida. Para os casais homoafetivos e transexuais, para quem a Clínica Pluris dedica toda sua atenção, a FIV tem atuado como um grande facilitador para a geração de novas vidas.

Para entender mais sobre a fertilização in vitro (FIV), envie agora mesmo uma mensagem para a nossa equipe e agende a sua avaliação.

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Fontes:

Associação Brasileira de Reprodução Assistida

Sociedade Brasileira de Reprodução Humana

Equipe Clínica Pluris

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