O atendimento remoto vem impactando positivamente o segmento da reprodução assistida e a medicina em geral.
Qual a importância da telemedicina nos dias atuais?
Neste conteúdo, abordaremos qual o papel da telemedicina na reprodução humana. Antes de direcionarmos este foco, entretanto, é preciso destacar, de maneira mais generalizada, qual tem sido a importância dessa inovação tecnológica para a área da saúde nos últimos anos.
Em linhas gerais, a telemedicina é o conceito utilizado para descrever os atendimentos médicos realizados de maneira remota. Apesar de ter sido inicialmente encarada por alguns segmentos com certa desconfiança, a técnica cresceu vertiginosamente mundo afora quando teve início a pandemia de Covid-19.
Já em 2020, o governo brasileiro aprovou a realização de consultas remotas em razão da crise sanitária causada pela pandemia, através da Lei Federal 13989/20.
Por meio da telemedicina, com consultas realizadas por videochamada, foi possível impedir que pacientes pausassem tratamentos dos mais diversos, reduzindo paralelamente os riscos de aumento da contaminação pelo novo coronavírus.
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Entre os principais benefícios que a telemedicina trouxe para o universo da saúde, podemos destacar:
- Maior agilidade nos atendimentos;
- Possibilidade de levar assistência médica para pacientes de regiões remotas;
- Maior conforto para o paciente, que é atendido sem mesmo sair de casa;
- Fornecimento de assinatura digital de maneira ágil para receitas médicas;
- Permite ao paciente conferir uma segunda opinião médica de maneira mais veloz.
Devido ao sucesso da metodologia, não poderíamos deixar de destacar que o teleatendimento na reprodução humana logo se consolidou como uma vertente importante deste segmento médico. A inovação, vale dizer, vem trazendo importantes avanços em muitas outras áreas de especialidade médica.
Telemedicina na reprodução assistida
Uma vez conceituada essa inovação, agora é hora de discorrermos acerca da telemedicina na reprodução humana com maior especificidade.
Em 2020, quando a pandemia se alastrou mundo afora, as autoridades sanitárias recomendaram uma pausa nos novos tratamentos de reprodução assistida, priorizando a continuidade dos que já estavam em andamento.
Com esse contexto, podemos salientar que a telemedicina na reprodução humana passou a possibilitar o atendimento e o correto acompanhamento de pacientes em seus procedimentos. Assim, os médicos puderam levar esclarecimentos e soluções para seus pacientes sem qualquer contato físico.
Com o afrouxamento da pandemia nos últimos anos, contudo, a telemedicina na reprodução humana não se apequenou. A metodologia continuou sendo utilizada por muitos especialistas do setor, muito em razão da praticidade, agilidade e conforto que o atendimento remoto traz. Tem-se claro que o exame físico e atendimentos presenciais serão necessários e ocorrerão no devido momento, após avaliação inicial, porém a telemedicina se encaixa perfeitamente numa especialidade onde o primeiro atendimento, e até a avaliação de resultados dos exames básicos e iniciais, podem perfeitamente serem realizados à distância, sem que qualquer prejuízo seja observado quanto à eficiência e resultado dos procedimentos definidos e planejados para os pacientes durante o teleatendimento.
A telemedicina na reprodução humana pôde seguir a democratização do acesso às práticas de reprodução assistida para muitos indivíduos, superando as barreiras geográficas antes consideradas intransponíveis.
Novamente, é evidente que quando falamos em reprodução assistida, a maior parte dos procedimentos requer a presença dos pacientes. Contudo, existem uma série de pontos que podem ser elucidados de maneira remota, de modo a facilitar e trazer maior transparência, agilidade e eficiência nos tratamentos.
Com a telemedicina na reprodução humana, por exemplo, pode acontecer o primeiro contato entre pacientes e médicos. Sabemos que a primeira consulta é essencial para que haja um alinhamento de expectativas e possibilidades, e para que quaisquer dúvidas sejam devidamente sanadas pelos especialistas.
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Vantagens da telemedicina na reprodução humana
Conforme já amplamente mencionado neste conteúdo, a telemedicina na reprodução humana, bem como em diversos outros setores da área médica, chegou para ficar em função dos incontáveis benefícios que a tecnologia proporciona aos médicos e aos pacientes.
Vamos supor que você deseja realizar um tratamento de reprodução assistida com um médico que reside em uma cidade distante da sua. Mesmo que você já esteja disposto a se locomover para a realização dos procedimentos físicos como: coleta de material, exame físico, monitorização ultrassonográfica visando uma inseminação artificial ou até mesmo para uma fertilização in vitro, já é possível economizar tempo e dinheiro ao iniciar o tratamento através da telemedicina na reprodução humana.
Para além da tradicional primeira consulta, em que o contato entre médico e paciente existe para que o especialista descubra a trajetória, os problemas e as expectativas existentes, parte significativa do acompanhamento pode ser feito por assistência remota.
A reprodução humana é uma área médica com múltiplas possibilidades, o que faz com que cada caso necessite de uma avaliação individual. Portanto, torna-se até mais prático para o médico acompanhar a rotina do seu paciente durante esse período através de consultas periódicas remotas.
Pesquisas têm demonstrado que a telemedicina não tem apenas democratizado o acesso aos cuidados de saúde para um número maior de indivíduos, como também tem melhorado a qualidade dos cuidados dedicados aos pacientes.
A digitalização da medicina também acompanha o teleatendimento na reprodução humana: praticidades como prontuários eletrônicos e armazenamento de dados digitais facilitam os procedimentos.
Além do conforto e da economia de tempo e dinheiro do deslocamento até o consultório, a teleconsulta também enriquece a rotina do médico, que pode levar mais atendimentos e de maior qualidade para mais pessoas durante o dia a dia.
Outro ponto de importante menção é a preservação da saúde que a telemedicina na reprodução humana propõe: ambientes hospitalares podem colocar em contato pacientes com outros que estejam com alguma doença transmissível, algo que pode ser evitado através da consulta remota.
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Fontes
